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segunda-feira, 2 de abril de 2012

BULLYING


GUSTAVO TEIXEIRA ESCLARECE


1-BULLYING SIGNIFICA VIOLÊNCIA FÍSICA ENTRE ESTUDANTES?
Gustavo Teixeira: Não. Tapas, chutes, empurrões e outras agressões físicas são um tipo de bullying. Mas ele também pode ser de natureza verbal, moral ou sexual. Isso quer dizer que xingar, ameaçar, apelidar, humilhar, excluir, assediar e violentar, entre outros atos, também é praticar bullying.

2- COMO EU DESCUBRO QUE MEU FILHO É UMA VÍTMA?
Gustavo Teixeira: Muitas vezes, por medo ou vergonha, os agredidos não contam à família. Mas há vários sinais que a criança dá. Algumas pistas são: medo de ir à escola, desinteresse pelos estudos, arranhões e machucados no corpo, falta de amigos e material escolar estragado ou furtado.

3- QUAIS CONSEQUÊNCIAS A VÍTIMA DO BULLYING SOFRE?

Gustavo Teixeira: Os danos são muitos e podem ser irreparáveis. Além da queda no rendimento escolar, crianças e adolescentes ficam extremamente estressados. Apresentam problemas como insônia, falta de amor-próprio, ansiedade, depressão e pensamentos suicidas.

4- O QUE EU FAÇO PARA AJUDAR?

Gustavo Teixeira: Converse com seu filho e ofereça apoio. Explique o problema à coordenação pedagógica da escola. É muito importante que a instituição se empenhe em resolver a questão. Também pode ajudar colocar a criança ou adolescente para praticar um esporte fora do horário de aulas. A atividade irá fortalecer não apenas seu corpo, mas também a autoestima e a habilidade de se socializar.

5- QUAIS AS PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS QUE O AGRESSOR PODE SOFRER?

Gustavo Teixeira: As consequências para o bully (lê-se búli), como é chamado o agressor, também podem ser devastadoras. Eles são mais propensos ao uso abusivo de álcool e drogas, a se envolver em atos delinquentes e crimes, e a ter problemas futuros com a Justiça.

6- SE MEU FILHO PRATICAR BULLYING CONTRA ALGUÉM, COMO EU DEVO AGIR?

Gustavo Teixeira: Explique a ele que esse tipo de comportamento é errado e inaceitável. Reforce valores como saber conviver em sociedade e ter respeito pelo próximo. Deixe claro que ele será punido caso volte a se comportar mal. Lembre-se, porém, de que os castigos não devem jamais ser físicos, porque isso apenas reforçará a agressividade nele. Passeios e lazer em família podem ajudar, já que aproximam pais e filhos. Por fim, peça ajuda também na escola. "Livrei minha filha da perseguição" I.F.B. é uma mãe carioca que conseguiu ajudar a filha de 6 anos a parar de sofrer com o bullying. Conheça sua história:

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